Instagram para a sua empresa, ter ou não ter, eis a questão! – Parte 2

Don Tapscott classifica esta geração como Net Generation e afirma que ela está tornando obsoleta aquilo que chamamos de “Quatro P’s do Marketing”. Para ele, as empresas, agora, são norteadas pelas regras ABCDE do marketing: anyplace, brand, communication, discovery e experience, ou seja, qualquer lugar, marca, comunicação, descoberta e experiência, e o Instagram permite tudo isso, à todo momento.
Como em qualquer situação, as marcas devem ter estratégias e no Instagram não seria diferente. É importante saber que cada marca terá de decidir por si próprio onde deve se concentrar e como utilizar todo o potencial dessa rede social, sabendo prioritariamente transmitir “o estilo de vida da marca”. Antes de tudo, o Instagram é uma plataforma criativa, onde o inesperado e o autêntico ganham pontos.
Um post no feed não tem que ser necessariamente à cerca do produto ou serviço oferecido pela empresa, uma marca de roupas carioca que tem um persona descolada e um jeito “carioquês”, por exemplo, pode postar fotos do dia-a-dia da cidade do Rio de Janeiro, um pôr do sol, entre outras coisas.
Um case interessante do uso do Instagram é o da Macy’s, que decidiu promover seu desfile de Ação de Graças. A varejista foi capaz de aumentar o engajamento em seus anúncios 70 vezes em comparação com as suas mensagens não patrocinadas em novembro e dezembro de 2013, chegando a 5,3 milhões de pessoas. Nos dois dias seguintes de Ação de Graças, ganhou 14.000 novos seguidores, 75 vezes o seu aumento médio diário no mês anterior, e acabou com 42 mil novos seguidores em mais de duas semanas.
Para ter sucesso nas redes sociais, precisamos fazer com que o público se sinta envolvido, e no Instagram não é diferente, sendo a melhor maneira através de um conteúdo gerado pelo próprio usuário.
A Go Pro, por exemplo, vende por si só, experiências únicas com seus equipamentos e posteriormente faz com que seus usuários divulguem um conteúdo próprio que alimenta a timeline de seu Instagram, sendo bem diferente dos demais concorrentes. O uso de hashtags é um ponto forte nessa situação, são uma forma poderosa de manter os temas simplificados e pesquisáveis, e com a guia ‘Explorar’ se torna mais fácil procurar hashtags de segmentos específicos ou da sua própria marca. (Abordei recentemente em um texto meu aqui no Ideia, o poder que as hastags podem ter.)
As marcas precisam criar temas para deixar que seus seguidores saibam o que esperar e anseiem sempre por mais imagens e conteúdo. O importante é fazer com que o usuário se sinta percebido e assim construir relações, experiências e defensores da marca. Se sua empresa ainda não tem Instagram, chegou a hora de ter.
Até a próxima.
Leia o primeiro artigo da série: Instagram para a sua empresa: ter ou não ter, eis a questão! – Parte 1
Convenceu Felipe, criamos o insta da loja!
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Bem legal Carol!!
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